Arquitetura Biofílica ao Redor do Globo: Conheça 3 Escritórios de Arquitetura que Aplicam Princípios Biofílicos
- luaradesigndeinter
- 6 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de jun. de 2024
A biofilia chegou para ficar
Se você ainda não se familiarizou com o assunto, agora é a hora! Biofilia significa “amor à vida”. Isso inclui animais, vegetação, água etc. Arquitetos e designers ao redor do mundo estão criando interiores e edifícios que possuem características biofílicas com a intenção de melhorar a qualidade de vida dos usuários do espaço.
A biofilia não é somente uma ciência, é também uma filosofia de vida
Ou seja, ela tem teorias muito antigas que datam de 1964, por Eric Fromm, baseadas na experiência humana subjetiva e pesquisas científicas com método, teste de hipótese e desenvolvimento de princípios.
A biofilia como ciência depende da realização de experimentos, teste de hipótese, análise dos resultados e publicação de artigos científicos. Isso tudo por pesquisadores qualificados que normalmente trabalham e lecionam em universidades e centros de pesquisa.
Veja um pouco sobre os princípios norteadores do Design Biofílico baseados tanto em teorias e postulados quanto em pesquisas científicas.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESIGN BIOFÍLICO
SOBRE A NATUREZA NO ESPAÇO:
1. Conexão Visual Com A Natureza
2. Conexão Não-Visual Com A Natureza
3. Estímulo Sensorial Não-Rítmico
4. Variação Térmica E De Fluxo De Ar
5. Presença De Água
6. Luz Dinâmica E Difusa
7. Conexão Com Os Sistemas Naturais
SOBRE AS ANALOGIAS NATURAIS
1. Formas E Padronagem Biomórficas
2. Conexão Dos Materiais Com A Natureza
3. Complexidade E Ordem
SOBRE A NATUREZA DO ESPAÇO
1. Panorama
2. Refúgio (oportunidade de se esconder)
3. Mistério
4. Risco/Perigo
5. Admiração
“A biofilia como ciência parece responder ao que é “intuitivamente óbvio”” (William Browning & Catherine Ryan).
Mas é a partir da comprovação científica do que é intuitivamente óbvio que conseguimos desenvolver princípios norteadores.
Princípio da complexidade e ordem:
As evidências científicas sugerem que um ambiente deve ter um nível mediano de complexidade. Baixa complexidade ou alta complexidade são menos atraentes do que ambientes com um nível mediano de complexidade. A complexidade pode ser entendida como uma riqueza de detalhes, contudo, essa riqueza de detalhes deve apresentar coerência e ordem. Ou seja, não é um ambiente cheio de detalhes e caótico, mas rico em detalhes e organizado. Ambientes minimalistas, por exemplo, possuem poucos detalhes e, portanto, baixa complexidade.
Princípio do “refúgio” e “panorama”:
Evolutivamente, nos sentimos seguros em ambientes que nos permitem tanto uma oportunidade de observar o nosso entorno (visão panorâmica), quanto uma oportunidade de “não sermos vistos”. Ou seja, um refúgio. Um lugar onde podemos ver e não sermos vistos. Um cantinho escondido em um espaço de co-working com uma vista privilegiada, por exemplo.
Conheça três escritórios de arquitetura que utilizaram o design biofílico em seus projetos, clique nos links para ver os trabalhos
Navegue pelos projetos por meio dos links abaixo e se encante com a união entre natureza e arquitetura. Não coloquei as fotos aqui, pois é necessário a permissão do fotógrafo para publicá-las em outras plataformas, por isso, em respeito aos fotógrafos e escritórios coloquei os links para que você possa conhecer o site dos escritórios e os seus projetos. Aproveite!
Estúdio WOHA
Fosters + Partners
NOTA architects
O Seesaw café é um belo exemplo de design biofílico comercial projetado e construído pelo NOTA Architects
Referências: Nature Inside: A Biophilic Design Guide (William D. Browning e Catherine O. Ryan)



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